A pesquisa realizada pela Hashdex, maior gestora de criptomoedas do país, com base em dados da B3 e da CVM (Comissão de Valores Mobiliário), o número de investidores em criptomoedas explodiu no Brasil: o crescimento foi de 938% em 2021.
O Bitcoin é atualmente a criptomoeda mais investida e seu mercado esta cada vez mais forte com o metaverso. Entenda o que é, suas vantagens e desvantagens, se vale a pena investir e adicionar como forma de pagamento ao seu negócio.
O que é Bitcoin?
O bitcoin teve origem a partir de um artigo publicado em um fórum de criptografia em 2008 e assinado por um pseudônimo de Satoshi Nakamoto. Sua invenção foi uma alternativa de rede de circulação monetária de um esquema criptográfico para sua própria unidade de medida da moeda.
Assim como metais preciosos, a Bitcoin é um recurso finito, pois se limita à marca de 21 milhões de códigos, sua estimativa de toda extração é de até o ano de 2140, sendo assim, os Bitcoins se extinguirão. Por outro lado, sua tendência é deflacionária, assim elevando a valorização dos Bitcoins.
Minerador x Clientes
Mineradores são caçadores para desvendar códigos, ou seja, extrair Bitcoins através de um problema matemático complexo. Muitos utilizam de sistemas computacionais para extração, no entanto, é um custo elevado. Assim ofertantes de Bitcoins.
Clientes são os usuários, utilizam o Bitcoin como meio de pagamento para as mais diversas transações e como reserva de valor. Muitas das empresas já utilizam como meio de receber liquidação.
Possibilidades
O Bitcoin utiliza se do sistema Blockhain, assim, um sistema de pagamento online que não exija a um intermediador e que não obedeça à nenhuma agência reguladora central, é público e transparente, não existe um dono ou controlador.
Outra vantagem é seu sistema monetário globalizado, transações em minutos em qualquer parte do planeta para os mais diversos países. Permite que os usuários evitem políticas monetárias restritivas, como o agravamento da inflação e decisões drásticas da não conversão para moeda estrangeira.
Limitações
Uma das preocupações em relação ao Bitcoin, é o agravamento da criptomoeda como percussor do uso ilícito, sem um intermediador do Estado, seu uso promove o mercado ilegal, como o tráfico de drogas e armamentos, a lavagem de dinheiro e o financiamento de atos terroristas.
Uma desvantagem para o usuário, principal deles, é flutuabilidade de preços. Segundo o Google Finance, quando convertidos para o real, o valor monetário em 3 de janeiro de 2022 da Bitcoin ultrapassa a marca de R$ 260.000,00, logo um mês após, atinge um pouco mais de R$ 190.000,00.
Bitcoin pode ser validado como moeda?
A moeda paralela é um instrumento que tem o objetivo de desenvolver a coexistência de ambos e não meramente como um adversário monetário, ou seja, configura na atuação de complementaridade e não substituição ou protagonismo.
O Bitcoin deve-se a características essenciais de moeda: unidade de conta; meio de pagamento; e reserva de valor. Outra característica que se avalia é do papel-moeda, sua capacidade de atuar como instrumento divisível, fungível e quantificável.
Conclusão
A criptomoeda Bitcoin é um sistema monetário atual que trás grandes possibilidades de uso e limitações, como uma moeda sem intermediadores, promove ainda mais o senso de independência do meio governamental, mas um requisito para o uso ilícitos.
Como uso de circulação é válido salientar suas características, por sua vez, igualitárias as moedas em papel. Portanto, pode afirmar que seu uso é paralelo a moeda, mas não necessariamente um substituto, já que pode ser utilizado como pagamento, reservas e possui unidade de conta e é divisível.
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