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Gestão de Ativos Fixos

Atualizado: 15 de set. de 2023


O que seriam ativos fixos?

Ativos fixos são todos os bens da entidade, necessários para o funcionamento do negócio (atividades operacionais), e que serão utilizados por mais de um exercício contábil, por isso são considerados de longo prazo. Ou seja, são bens que serão explorados, mas não serão comercializados. Esses ativos são considerados Ativo Não Circulante (sendo Imobilizado/Tangível ou Intangível) no balanço patrimonial de uma empresa, e podem ser computadores, máquinas, instalações, veículos, softwares, por exemplo.

É importante salientar que os ativos tangíveis possuem uma conta redutora atrelada a eles, que é a depreciação acumulada. Essa depreciação serve para refletir o valor atualizado do ativo.

Imobilizado/Tangível: Constituem patrimônio da empresa e são bens físicos palpáveis, como terrenos, prédios, mobília, veículos, computadores, etc. São mensurados pelo seu preço de aquisição ou produção, subtraindo-se o valor da depreciação acumulada.

Intangível: São bens e direitos não palpáveis da empresa, como marcas, patentes, licenças, direitos autorais, etc. São mensurados pelo Valor Justo, ou pelo Custo de Aquisição (dos dois, o menor). Contabilização de um Ativo Fixo

A contabilização dos ativos fixos pode variar dependendo da legislação vigente no país ou das normas contábeis, mas em caso geral, pode-se seguir os seguintes passos:

1) Registro da aquisição: Primeiro é necessário registrar a aquisição no livro diário. Nesse registro é preciso anotar: Preço de compra e todos os custos adicionais existentes, como impostos, taxas, seguros e fretes. 2) Cálculo da depreciação: É o custo que deve ser alocado para retificar o valor do ativo em razão do tempo de uso. Existem diversas formas de calcular essa depreciação, e o método escolhido dependerá do tipo do ativo e da política contábil da entidade. 3) Registro da depreciação: Deve ser registrada periodicamente, levando em consideração o método escolhido (mensal ou anual). Esse registro deve incluir o valor da depreciação acumulada até o momento, e o reconhecimento da despesa de depreciação. 4) Baixa do ativo: Quando existe a venda, descarte ou fim dos benefícios econômicos para a entidade, deve-se eliminar o valor residual do ativo e transferir o resto do valor para uma conta de perda. 5) Reavaliação do ativo: No Brasil, a reavaliação de ativos é vedada pelas Normas Legais e Contábeis com base na Lei n. º 11638 de 2007, e pelas Normas Contábeis, na Resolução CFC n. º 1157/09. Qual a importância da gestão de ativos?

Vale lembrar que estes ativos representam um investimento de grande porte e tem ligação direta com as atividades operacionais da entidade, bem como seu crescimento.

A gestão correta desses ativos é importante para o cumprimento de leis, proteção dos investimentos, aumento da eficiência nas atividades operacionais, e com isso podem aumentar sua rentabilidade e sua sustentabilidade, com foco no longo prazo. Essas medidas trazem notáveis benefícios para a empresa, como credibilidade, crescimento e fortalecimento da marca, que consequentemente atraem novos investidores, realização de parcerias e proteção legal contra sanções.

Concluindo então, empresas

investem adequadamente na gestão de seus ativos estão melhor preparadas para adentrar e enfrentar os desafios provenientes do mercado, e assim podem alçar patamares cada vez mais competitivos.


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